A Rubéola é uma doença aguda e
altamente contagiosa causada pelo Togaviridae, vírus do gênero Rubivirus. O
principal sintoma é o exantema, pequenas lesões avermelhadas, parecidas com as
do sarampo, que geralmente começam na face e depois se espalham pelo corpo
todo.
No passado, a rubéola era muito conhecida.
As pessoas sabiam que se tratava de uma infecção benigna, comum na infância,
mas extremamente perigosa durante a gravidez, porque a transmissão vertical do
vírus podia provocar malformações congênitas e morte do feto. Por isso,
quando ocorria um caso na vizinhança, as mães levavam as meninas para brincar
com a criança doente. Essa era a forma que conheciam para imunizar as filhas
definitivamente contra uma enfermidade que poderia trazer-lhes grandes
aborrecimentos na vida adulta.
Tal medida não faz mais sentido nos nossos
dias. A vacina contra a rubéola, que existe desde 1979 no Brasil e faz parte do
Calendário Oficial de Vacinação, confere proteção eficaz contra a doença. A
primeira dose deve ser ministrada às crianças no primeiro ano de vida e aos
adultos, especialmente às mulheres, que ainda não entraram em contato com o
vírus.
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